O Movimento Negro na Cidade do Rio de Janeiro - Porto Maravilha à Costura do Passado Negro na Cidade



Texto escrito por Mayara Pacifico e Yan Breno Azeredo Gomes da Silva
Introdução

Todos nós buscamos, como indivíduos, um lugar no espaço. Estudamos, trabalhamos e fazemos aquilo que para nós nos legitima a ter esse recorte nele.  Todavia, não podemos nos esquecer e muito menos excluir o fato de que nós não vivemos sozinhos, mas sim em uma organização complexa chamada sociedade que constitui os lugares a partir de suas relações. Partindo desse princípio, podemos dizer que essa reivindicação não está restrita somente aos indivíduos e sim ao seu conjunto. Dentro da estrutura social existem diversos outros arranjos sociais que buscam seu espaço. É a partir então dos movimentos sociais que essas contestações se mostram de maneira presente. O movimento social é uma expressão da organização da sociedade civil baseado em ações coletivas onde os indivíduos buscam alcançar mudanças sociais através de atos legitimadores dentro de um determinado contexto na sociedade. Podemos dizer, que todo movimento social é portador de uma nova ordem que conjectura novas posições e relações socialmente instituídas entre os lugares. Eles ressignificam o espaço com novos símbolos, demarcam a terra de maneira diferentes, acabam geografizando, reinventando a sociedade. Os movimentos sociais marcam a terra (PORTO-GONÇALVES, 2002).
O projeto Porto Maravilha foi o recorte espacial feito para este artigo, nascido da Operação Urbana Consorciada (OUC), uma parceria público-privada (PPP) que une o poder público municipal, na época gerido pelo então prefeito Eduardo Paes, com o apoio das esferas federais e estaduais, à iniciativa privada, tem como objetivo reurbanizar uma área até então deixada de lado, mas que ainda tem muito o que ser extraída para o mercado, com a finalidade de obter lucros por meio do espaço público, criando a noção de cidade-empresa.
Em função disso, a revitalização da zona portuária desencadeou uma série de impactos sociais para os residentes de tal âmbito. Dentre eles, a remoção de trabalhadores informais que atuavam naquela região em detrimento de uma “gourmetização” do espaço por meio do processo de gentrificação, e a revitalização parcial da região, deixando ainda mais evidente que os moradores desses bairros não eram e não são os principais focos para as melhorias prometidas, dando preferência aos grupos sociais de classes mais altas em detrimento dos moradores de baixa renda. Além desses impactos negativos sobre a vida dos residentes locais, o processo de reurbanização do Centro é contínuo e ainda não há previsão para seu fim.
E nessa marcar terra, a qual todos os movimentos fazem muito bem, é interessante observarmos como um especificamente orientou suas demarcações na zona portuária. Queremos neste trabalho mirar os holofotes no movimento negro e mais estritamente, como ele se manifestou no espaço urbano carioca. Buscaremos apresentar como o movimento construiu suas características individuais e coletivas especializadas criando assim uma identidade territorial.

O Movimento Negro e sua espacialização no urbano carioca

Acreditamos a princípio uma necessidade de caracterizarmos o que possa ser um movimento social. Pois bem, podemos caracterizar um movimento social como um grupo organizado, sob uma liderança determinada ou não, possuindo programa, objetivos ou um plano em comum, geralmente baseado em uma mesma doutrina, princípios ou ideias, visando sempre um fim específico ou uma mudança social (SCHERER-WARREN, 1987). Tendo em mente essa conceituação, como o movimento negro se encaixa nesse cenário? Podemos dizer que o movimento negro é o esforço dos negros na expectativa de resolver suas dificuldades na sociedade, em particular os preconceitos e as discriminações raciais, que os marginalizam em todos os setores da sociedade. A questão da raça para o movimento e por consequência a identidade racial, é utilizada não só como movimento de mobilização, como também de reivindicações políticas. Para o movimento negro a raça é o fator determinante de organização em torno de um projeto comum de ação (DOMINGUES, 2006).
É interessante observar que com a extinção da escravidão e a proclamação da República em 1888 e 1989 respectivamente, a elite brasileira implementou políticas públicas baseadas nos princípios do darwinismo social e lançou uma campanha nacional para substituir a população mestiça brasileira por uma mais embranquecida e fortalecida por emigrantes europeus. Desse modo, os afro-descendentes de um modo geral foram privados e tiveram dificuldades de acesso ao emprego, a moradia, a educação e a outros serviços básicos, além de não poderem exercer plenamente sua cidadania. Sob o efeito dessa tal situação, uma parte da população negra não permaneceu passiva, pelo contrário, iniciou múltiplas formas de protestos impulsionando os movimentos de mobilização racial no Brasil.
Várias foram as fases do movimento negro tendo com seu início na era republicana na qual emergiram diversas organizações de perfis distintos como os clubes, grêmios literários, centros cívicos, jornais, entidades políticas, escolas de samba entre outros, as quais desenvolviam atividades de caráter social, educacional, cultural e político. Todavia, antes mesmo da criação dessas organizações, as manifestações negras já demarcavam a paisagem construindo uma visível territorialidade. Dentre todas essas organizações e movimentos muitas ainda permanecem no espaço urbano como é o caso da região portuária da cidade do Rio de Janeiro. Ali foi o local, a qual podemos dizer, o começo de tudo. Com a descoberta do sítio arqueológico Cais do Valongo durante as obras do ambicioso projeto Porto Maravilha, mostraram o quão importante foi e é a presença negra na região. O projeto do Porto Maravilha trouxe a luz saberes fundamentais relacionados ao passado do Rio de Janeiro, principalmente no que diz respeito aos negros. O Cais foi o maior porto negro das Américas e foi local onde centenas de milhares de escravos aportaram a partir do século XVIII e nos mostra uma das mais antigas marcas associadas ao povo negro e sua resistência.


         
Figura 1:  A esquerda, desembarque de escravos no Cais do Valongo em 1835 por JM Rugendas. A direta, o Cais atualmente, uma demarcação no espaço da presença negra na região. Fonte: Tomaz Silva:Agência Brasil.
Uma outra demarcação negra no espaço urbano carioca é a Pedra do Sal ou Largo João da Baiana.  Essa da região conhecida historicamente por “Pequena África”, que se estende do entorno da Praça Mauá até a Cidade Nova, onde, no século XIX os escravos descarregaram o sal . Ali foi o berço de uma das mais importantes manifestações negras na cidade do Rio de Janeiro, o samba urbano carioca. Com as festas nas casas dos escravos, aconteciam os sambas rurais que se entrecruzavam com grupos sociais distintos sempre mantendo o caráter negro-africano sublimando as desigualdades sociais generalizadas. Essa localidade era um ponto de encontro de sambistas como Pixinguinha e João da Baiana e que até os dias atuais reúnem centenas de pessoas com suas rodas de samba.

       
Figura 2:  A esquerda, a placa. Fonte: Mapa da Cultura http://mapadecultura.rj.gov.br/manchete/roda-de-samba-da-pedra-do-sal#prettyPhoto

Na antiga rua do Valongo que ligava o Cais do Valongo ao Largo do Depósito, alojava-se as lojas que vendiam escravos e artigos relacionados à prática escravocrata. Foi nesta área que no início do século XX durante a reforma Pereira Passos, foi construído o Jardim Suspenso do Valongo com o objetivo de camuflar o antigo uso do local. Dessa forma então, tal local foi considerado de uma extrema importância histórica, cultural e especialmente geográfica já que a herança negra demarcou o lugar que posteriormente foi tentada a desaparecer. O Largo do Depósito é mais um local da herança negra e que também marca a cidade. O largo era onde os escravos que geralmente se encontram desnutridos, doentes e feridos, eram mantidos no que chamavam de casas de engorda, a qual eram engordados e preparados para serem vendido no mercado.
O Cemitério dos Pretos Novos, também conhecido como Memorial dos Pretos Novos é um centro cultural que funciona hoje sobre o local onde vigorou, entre os anos de 1769 e 1830, um antigo cemitério de escravos. O cemitério tem esse nome pois foram enterrados cerca de 20.000 a 30.000 homens e mulheres capturados e escravizados, que não sobreviveram a viagem forçada da África para o Rio ou que morreram logo após a chegada. O Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN) é a instituição que administra o centro, e tem como objetivo estimular e promover a construção de memória a fim de valorizar o patrimônio cultural referente a cultura africana e afro-brasileira, além de promover a reflexão sobre a escravidão e a igualdade social no Brasil. Uma das grandes demarcações presente nesse espaço é o sítio arqueológico encontrado no cemitério, onde pode-se observar fragmentos de ossos humanos misturados a vestígios de cerâmica entre outros.


                           
Figura 3: Instituto Pretos Novos.  Fonte:

É interessante observar então que antes mesmo da criação das organizações dos movimentos negros a própria história e cultura demarcaram e ainda continua demarcando o espaço. É bastante comum pensarmos que o movimento negro só se iniciou com a organização do próprio, entretanto, é preciso dizer que sempre houve uma articulação entre os atores e grupos negros em outros momentos, anteriores a organização. Articulação essa, de resistência, a todos as impossibilidades assentadas ao povo negro que culminou na acumulação de experiência de gerações para afirmar as condições de um movimento negro contemporâneo, sendo herdeiro de uma tradição de luta que atravessa praticamente toda a história.
Dessa maneira, em consequência disso, a trajetória desse movimento transformou e demarcou o espaço urbano carioca. A zona portuária se tornou o berço e a residência da herança negra na cidade do Rio. Geograficamente falando conseguimos perceber o quão espacialmente a cultura e o movimento negro se tornou e se torna presente. Percebemos a presença nesse sentido, do que muitos chamam de o Circuito Histórico e Arqueológico de Celebração da Herança Africana (ver imagem) que perpassa pelos diversos pontos apresentados neste tópico que compõem a espacialização do movimento negro na cidade do Rio de Janeiro.

    
Figura 4: Fonte: Elaborado pelos autores

Trajetória do Movimento Negro nos espaços ocupados na Cidade

Nos espaços da cidade carioca encontra-se logo próximo da praça Mauá, o circuito da pequena áfrica (Circuito Histórico e Arqueológico de Celebração da Herança Africana), recentemente descoberta por moradores locais. Há a redescoberta das religiões de matrizes africanas, de locais de lazer onde ocorrem as expressões artísticas e/ou religiosas de cunho racial, como a capoeira, o hiphop, as congadas, o samba de roda, o pagode, o candomblé e a umbanda.


Figura 5: Comemorações do Dia do Samba no Largo da Prainha. Fonte: CARVALHAES, João Carlos Dos Santos Monteiro; SANTOS, Julia Cossermelli de Andrade, 2012.

Considerando que no espaço do antiga zona portuária, ainda faça parte da herança Africana. Houve logo de início um movimento contra a reforma e construção do museu, fizeram parte: os moradores aos redores, comerciantes/ambulantes e próprio movimento negro. Os moradores com pautas bem coerentes, como em qualquer obra pública de revitalização do espaço e de desenvolvimento ao espaço afetando primeiro a população que já vive ali, retirando e colocando em outros lugares que não tem interesse dessas pessoas, já que os atuais moradores faz parte de baixa renda enfrentam para conquistar o direito de permanecerem no local. Criando um ambiente favorável ao capital imobiliário, consequentemente aumento de impostos nesse local.
Mas não foi o que aconteceu, o aumento de impostos foi para uma parcela e a outra não, criando uma desigualdade muito grande. Ainda assim, a gestão municipal, junto com a iniciativa privada, tem como meta a tentativa de “reabitar” tal região, por meio de incentivos fiscais para a construção de residências no centro, como isenção de IPTU até 2019. Porém, nota-se uma contradição com a tentativa de trazer mais habitantes para uma área que não foi reurbanizada e investida para melhorias em sua totalidade.
Pegando como exemplo a Rua do Livramento, localizada paralelamente ao Morro da Providência, esse estando entre os bairros da Gamboa e Saúde, e comparando sua estética e infraestrutura com as obras recentes que ocorreram próximas dali, como no Boulevard Olímpico – Orla Conde, na Praça Mauá e na Rua Sacadura Cabral, fica explícito o contraste e o descaso que, os mesmos que foram capazes de investir em obras e construções próximas do local, não foram também capazes de pensar e tentar levar essa “modernidade” aos que moram tão próximo dali.
A contradição maior vem ainda do perfil que esses novos residentes possivelmente terão revelando a especulação imobiliária, obrigando indiretamente os moradores das classes mais pobres a deixarem essa localidade, por meio do aumento do custo de vida, como no caso dos trabalhadores informais dessa região, que tiveram que ser realocados para áreas mais periféricas em detrimento de novos e mais abastados investidores e, no caso das residências, por moradores de classes mais altas.
Os comerciantes/ambulantes foram os mais afetados pois suas lojinhas foram removidas e colocadas em locais públicos de menor interesse do turismo, distanciando das pessoas, sem qualquer aviso prévios da tal remoção. Pelo fato do poder público ter interesses que são impostas sobre populações que não são chamadas a participar na elaboração de projetos de revitalização e cujas reais necessidades acabam não sendo contempladas.


Figura 6: Feira de Antiguidades da Praça XV. Fonte: WIKIPÉDDIA, 2017.

Esses projetos vem desde dos meados do século XX, com a apreensão em relação ao crescimento da população pobre “negra” no centro da cidade, considerados espaços de cartão postal. Relembro que, antes da libertação dos escravos muitos dos negros já viviam nesses espaços, trabalharam em função do urbanismo nos centros,  em troca de seus serviços e pagamentos através de suas alforrias. Mesmo assim, em procura de soluções habitacionais próprias. As classes existentes da época buscava, expulsão das camadas populares das áreas centrais da cidade. O combate aos cortiços era assim uma forma de restringir a presença desta população neste território.

Os cortiços supostamente geram e nutriam “o veneno” causador do vômito preto. Era preciso, dizia-se, intervir radicalmente na cidade para eliminar tais habitações coletivas e afastar do centro da capital as “classes perigosas” que nele residiam. Classes duplamente perigosas, porque propagavam a doença e desafiavam as políticas de controle social no meio urbano (CHALHOUB, 1996, p. 8).

De fato, nos anos seguintes, o poder público passa a impor uma série de regulamentações visando restringir a permanência de pobres e negros nessa área da cidade. E continua até os dias de hoje. A trajetória do Movimento Negro nas cidades são duras, mas continua com forte resistências para não perder seus espaços, como já foi perdido antes.

Construção e fortalecimento de territorialidade negra na cidade

É bastante claro observar que desde o período de implantação da República o esforço sistemático em promover a invisibilidade e o desaparecimento da população negra foi posto em prática. Todos os projetos republicanos tiveram como interesse o enfraquecimento político, além da negação do acesso à terra e a negação do trabalho. Tais projetos, associados às teorias raciais científicas, colaboraram e projetaram a construção de uma consciência nacional de inferioridade dos negros e de superioridade dos brancos. Dessa forma, na prática, os planos urbanos baseados nesses projetos proporcionaram na expulsão das populações negras dos centros urbanos através das remodelações urbanas modernizadoras que buscavam na metrópole uma imagem de urbanidade europeia, combatendo assim, a cultura de matriz africana processadas nos espaços urbanos (RAMOS PENHA, 2010).
Entretanto, mesmo as territorialidades negras inseridas na lógica do desaparecimento delas mesmas, a cultura negra reproduz seus modos particulares de concepção de vida, bem como as necessidades geradas por esta concepção. Essa dinâmica sociocultural revela-se no espaço geográfico com base dos processos de construção das relações histórico sociais e das identidades das populações. Podemos dizer que as marcas da cultura se manifestam espacialmente a partir das suas histórias, manifestações e reivindicações que o movimento negro construiu.  Dessa forma, a construção e o fortalecimento da territorialidade negra na cidade do Rio de Janeiro, mais especificamente na zona portuária, se deu a partir das relações sociais, históricas e culturais que se materializaram através do movimentos sociais negros.
Os(as) militantes se reúnem para refletir as questões raciais e discutir propostas de ações na cidade. Eles elaboram projetos principalmente ligados à corporeidade, no intuito de trabalhar a auto-estima das mulheres e homens negros(as). A entrada no movimento negro representou uma nova percepção da cidade, muitos começaram a freqüentar lugares religiosos, culturais, políticos até então não descobertos por eles. Percebe-se uma mudança no deslocamento dentro da cidade.
O lema que o movimento negro carrega é  “O movimento negro é construtor de sujeitos coletivos, que produzem identidades e territorialidades na cidade, cujo papel é essencial para a formação mais justa do espaço urbano.” . O que querem é uma sociedade menos desigual, mais respeito e Estado chamar de seu.

Considerações Finais

Tentamos observar a partir dessa discussão como o movimento negro ao longo de sua trajetória,  na expectativa de solucionar suas dificuldades e preconceitos e as discriminações raciais,  perpassando por suas memórias e desmemórias ressignificaram o espaço. Espaço esse, a zona portuária da cidade do Rio de Janeiro, é a expressão máxima que mostra, antes mesmo da criação das organizações dos movimentos sociais negros, as características evidentes do curso histórico, cultural e geográfico. A combinação desses traços juntamente com os atores e os grupos negros, herdeiros de uma tradição de luta que transpôs toda a história, acumularam experiências afirmando em si, as circunstâncias de um movimento negro atual e bastante presente. 
Entende-se ao longo do artigo que, os investimentos feitos a partir do projeto Porto Maravilha revelam não contemplar, em sua base, as áreas residenciais e periféricas, incluídas dentro da região do seu plano de execução das obras. Esse importante detalhe comprova a falta de interesse do poder público, aliado principalmente ao interesse privado, na população e no aproveitamento dos residentes da região portuária. As novidades não parecem acessíveis aos antigos moradores e têm como finalidade agradar e renovar uma outra parcela da população, sendo essa das classes sociais mais altas, excluindo ainda mais aqueles que nunca têm voz e compõem a base da pirâmide social, os mais pobres, e que já habitavam aquela região.
Além disso, trazer o termo “revitalização” não poderia fazer mais sentido, já que que seu significado se refere ao fato do poder público tentar “restituir a vida a”, “revigorar”, “trazer a vida” novamente para uma área que não estava morta, nem mesmo semi-morta. Pelo contrário, ainda há vidas que habitam aquele espaço diariamente e que por muitos anos sofreu com a desatenção desse mesmo poder que, nessa tentativa de obter novos investimentos para a área, não priorizará mais uma vez aqueles que ali sempre estiveram, em função de uma “nova vida” que faça jus aos seus interesses.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA


ABREU, Maurício. Evolução urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: IPP, 2006.
DOMINGUES P. Movimento Negro Brasileiro: alguns apontamentos históricos, São Paulo, USP, 2006
RAMOS PENHA, M.E.R. Contextos da Construção da Territorialidade Negra em Áreas Urbanas. Revista África e Africanidades - Ano 3 - n. 9, maio, 2010
ILSE SCHERER-WARREN, Movimentos sociais: um ensaio de interpretação sociológica, 2.ed., Florianópolis, Ed. da UFSC, 1987.
PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A Geograficidade do Social: Uma contribuição para o debate metodológico para os estudos de movimentos sociais na América Latina, Buenos Aires, Seminário Internacional “Conflicto Social, Militarización y Democracia en América latina – nuevos problemas y desafíos para los estudios sobre conflicto y paz en la región”, 2002.

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